Em Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, descobrimos um novo tipo de fraude da bolsa do ProUni. Jovens que estudaram em escolas particulares, pagando, e não deveriam nem poder se candidatar, estão recebendo a bolsa do ProUni graças a declarações falsas, que não são conferidas.
No Centro Universitário Serra dos Órgãos, a mensalidade para o curso de Medicina é de R$ 3 mil. Natália Marques Norte conseguiu a bolsa com um certificado de que estudou em escola particular, com bolsa integral, em Goiânia. O ProUni é só para ex-alunos de escolas públicas ou bolsistas integrais de escola particular.
O Fantástico foi ao colégio onde Natália completou o Segundo Grau. “Nós nunca emitimos nenhuma declaração para ela que ela era bolsista, isso é fato. Qualquer coisa que ela tiver, é falsa nesse sentido”, explica o coordenador do colégio, Célio Knup.
Além da bolsa, Natália recebe ajuda de custo do Governo Federal, que em 2010 chegou no total a R$ 2,7 mil. Nós encontramos Natália no pátio da universidade e ela afirmou que tinha bolsa integral no Ensino Médio no colégio em Goiânia.
“Nós temos os recibos se for preciso para comprovar. Está tudo aqui, sempre pagou, nunca foi bolsista”, conta a secretária do colégio Cristiana Garcia.
O reitor da UNIFESO, Luís Eduardo Tostes, reconhece que os documentos não foram conferidos: “O que a gente busca é abrigar um aluno que tem dificuldade, que é carente e que quer ingressar no ensino superior. A gente faz isso com cuidado, mas hoje a gente verifica que o sistema não é imune a fraudes. A gente precisa aperfeiçoar”.
No Centro Universitário Serra dos Órgãos, a mensalidade para o curso de Medicina é de R$ 3 mil. Natália Marques Norte conseguiu a bolsa com um certificado de que estudou em escola particular, com bolsa integral, em Goiânia. O ProUni é só para ex-alunos de escolas públicas ou bolsistas integrais de escola particular.
O Fantástico foi ao colégio onde Natália completou o Segundo Grau. “Nós nunca emitimos nenhuma declaração para ela que ela era bolsista, isso é fato. Qualquer coisa que ela tiver, é falsa nesse sentido”, explica o coordenador do colégio, Célio Knup.
Além da bolsa, Natália recebe ajuda de custo do Governo Federal, que em 2010 chegou no total a R$ 2,7 mil. Nós encontramos Natália no pátio da universidade e ela afirmou que tinha bolsa integral no Ensino Médio no colégio em Goiânia.
“Nós temos os recibos se for preciso para comprovar. Está tudo aqui, sempre pagou, nunca foi bolsista”, conta a secretária do colégio Cristiana Garcia.
O reitor da UNIFESO, Luís Eduardo Tostes, reconhece que os documentos não foram conferidos: “O que a gente busca é abrigar um aluno que tem dificuldade, que é carente e que quer ingressar no ensino superior. A gente faz isso com cuidado, mas hoje a gente verifica que o sistema não é imune a fraudes. A gente precisa aperfeiçoar”.
Em nota, o MEC informou que já cancelou a bolsa da estudante Darlene Aparecida da Silva e que notificou o Centro Universitário Serra dos Orgãos para que verifique se a bolsista Natalia Marques Norte cumpre os requisitos exigidos pelo ProUni.
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