Ninguém resiste ao universo de tentações dos botequins. Considerados para muitos freqüentadores como verdadeiros templos sagrados reúnem petiscos e aperitivos diversos, entre eles, mandioca frita, pastéis, lingüiça, polenta, croquetes e bolinhos - ou ainda os famosos tremoços portugueses e o caldinho de feijão. Seja lá qual foi o quitute, eles formam o par ideal para a famosa loira gelada.
Foi até tema de vários livros, como o Manual de sobrevivência nos butiquins mais vagabundos", de Moacyr Luz. Até hoje é reduto de artistas e personalidades, principalmente do Rio de Janeiro.
Os primeiros estabelecimentos surgiram entre 1910 e 1930 nos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro. Na época da industrialização, a população urbana multiplicou e comer fora virou uma necessidade. Daí surgiram os botequins como uma ótima alternativa. A refeição era barata, rápida e, principalmente caseira, ideal para quem tinha a primeira experiência de comer fora.
Com a repetição dos mesmos pratos surgiram alguns clássicos: caldo de mocotó, frango com polenta, rabadas e escondidinhos. Ainda bem que eles sobrevivem até hoje e não param de crescer no interior e nas capitais.
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