O atual prefeito de São José do Vale do Rio Preto, Adilson Faraco (DEM), foi cassado pela justiça na tarde desta segunda-feira (5). Ele é acusado de improbidade administrativa ao contratar funcionários sem a realização de concurso público entre os anos de 1999 e 2000. Adilson ainda teve os direitos políticos suspensos por três anos. O vice-prefeito, Fernando Gefruá, deve assumir o cargo nos dois últimos meses de mandato.
Em 1999, quando assumiu pela primeira vez a prefeitura de São José do Vale Rio Preto, Faraco cancelou o contrato que o governo tinha com uma empresa de serviços públicos. No lugar, foram contratados funcionários para atuar também na área de serviços públicos. Somente um ano depois, a prefeitura realizou concurso público para preencher as vagas criadas.
"Uma das minhas primeiras ações foi acabar com a terceirização dos serviços públicos, que eu achava que não era benéfica economicamente para o município. Me sinto injustiçado. Fiz pelo bem da cidade e agora estou sendo punido", afirmou Adilson Faraco.
A ação foi proposta pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, que acrescenta que a administração pública não propôs contratos temporários aos contratados, já que eles ficariam apenas até a realização do concurso público. A decisão não cabe recurso.
Cidade viveu incerteza política
Adilson Faraco vinha de dois mandatos, por isso não poderia disputar as eleições deste ano. No entanto, preferiu ficar alheio e não apoiou nenhum candidato. O seu partido optou pela aliança com Rosaldo Machado, que acabou eleito.
Adilson Faraco vinha de dois mandatos, por isso não poderia disputar as eleições deste ano. No entanto, preferiu ficar alheio e não apoiou nenhum candidato. O seu partido optou pela aliança com Rosaldo Machado, que acabou eleito.
Entretanto, a confirmação da eleição de Rosaldo saiu apenas no fim do mês de outubro quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu o seu registro de candidatura.
Rosaldo havia sido barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, porque teve reprovadas as contas de campanha das eleições de 2008. Ele foi o candidato mais votado, com 6.384 votos, mas teve a contagem zerada, o que havia dado a vitória a Zé Carlos do Mariano (PDT), que recebeu 3.710 votos.
A corte reformou a decisão do TRE aplicando entendimento de que, pela legislação eleitoral, a apresentação das contas de campanha é suficiente para a liberação do registro de candidatura.
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