terça-feira, 23 de agosto de 2011

Sistema do INSS considera morto e inexistente contribuintes acíduos





do RJ INTER TV 2ª Edição




Imagine precisar dos benefícios do INSS e na hora H ser considerado contribuinte inexistente. Ou pior ainda, aparecer como morto no sistema.Os dois casos aconteceram em São José do Vale do Rio Preto.


Victor Hugo Lagreca, advogado,  se sente um fantasma andando pelas ruas da cidade. Ele contribuiu para a previdência social por 14 anos, como advogado da prefeitura, mas ele não existe no sistema do instituto.


Procurou a previdência para dar entrada no auxílio doença. A justiça concedeu liminar determinando que o pagamento do benefício seja imediato e  estipulou multa de R$3 mil, mas até agora a decisão não foi cumprida.


Pior do que descobrir que não existe para a previdência é descobrir que está morto. Um contribuinte não conseguiu receber o auxílio doença porque segundo o sistema de óbito da previdência social ele morreu.


O vendedor Erli quebrou os dois pulsos num acidente e recebeu o auxílio doença por quatro meses, mas no dia 1º de agosto o INSS expediu um documento, informando que ele estava morto, apesar de não haver uma certidão de óbito.


Mas ele não está morto para a Corregedoria Geral da Justiça e nem para o médico no INSS, que dois dias depois dele ter ser declarado morto fez nova perícia e ampliou o benefício até o mês de outubro.


Nas ruas ele tem sido alvo de brincadeiras: Reginaldo, amigo de Erli, diz que as pessoas brincam dizendoque sabem quem matou a Norma, da novela 'Insensato Coração', mas não sabem quem o matou.


A mulher de erli não acha graça. Narci Francisca diz que é chamada de viúva pelas ruas.


O advogado Sandro Machado Pacheco afirma que vai pedir ao juiz que denuncie ao Ministério Público Federal essa situação.


No posto da previdência de são josé foi aberto um procedimento administrativo, que descobriu que quem morreu foi uma mulher, como o mesmo número de identidade de Erli, o que pode ter confundido o sistema.


O chefe do posto da previdência social de São José do Vale do Rio Preto, , Carlos Alberto Costa,  promete resolver logo o problema.


Já no caso do advogado Victor Hugo, ele garante que a previdência não se recusou abrir processo para resolver o  problema. O chefe do posto também afirmou que assim que forem procurados com a documentação o processo do advogado será aberto, e ele passará a receber o benefício.


Enquanto nada disso acontece, eles só podem esperar.

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