Remédios de uso diário e que devem, por lei, estar disponíveis gratuitamente para a população nem sempre são encontrados nas farmácias do SUS (Sistema Único de Saúde) em Teresópolis. Mais difícil ainda é entender quando o remédio não encontrado lá, está no estoque da secretaria de Saúde da cidade, sem uso algum.
Das sete medicações da receita, seu Haroldo Teixeira encontrou apenas três. Ele precisa gastar aproximadamente R$180 por mês para comprar o que não encontra. "não sei pra que tem tanto funcionário ali dentro. Só para dizer pra gente que não tem o remédio”, declara o aposentado, indignado com a situação.
A Defensoria Pública de Petrópolis envia para a justiça cerca de quatro pedidos por dia para a compra de medicamentos para pacientes. Quando a justiça determina que a compra seja feita nem sempre a prefeitura atende. Nesses casos, a Justiça tem pedido o sequestro do dinheiro da conta da prefeitura para que a medicação seja comprada em uma farmácia da cidade. O secretário de Saúde Acir Pires, diz que quando assumiu, há dois meses, encontrou o depósito com estoque reduzido. Ele mostra os novos pedidos e o depósito da secretaria, já com medicamentos em estoque.
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